Diante do texto "Animação cultural" de Vilém Flusser, uma das afirmaçoes que mais me chamou atenção foi a ideia de que damos tanto espaço ao mundo inanimado que estarmos a sua mercê. Para mim, diante de nossa sociedade de consumo essa afirmação fica clara, de acordo com nossa demasiada necessidade de acompanhar os avanços tecnológicos, tornamo-nos assim, reféns de nossas próprias criações.
Outro assunto abordado no texto de bastante relevância ao meu ver é a revolução dos objetos em busca da superioridade sobre a humanidade,por meio da desvalorização da cultura, assunto citado por nossa colega Giovanna, que destacou a tentativa da indústria cultural em transformar a cultura em algo lúdico, podendo ser produzida por objetos. Como é o caso da ideia apresentada em nossa aula magna, a respeito de inteligência artificial, em que um computador se apropria de ideias de um músico, e a partir daí "cria" uma música que segundo a explicação seria algo que o próprio artista criaria.
Ainda sob essa linha, chama a atenção a percepção do Carlos quando afirma, "as "máquinas" dos homens trouxeram uma
grande capacidade de comunicação, porém, veio anexo a incapacidade - ou
preguiça - de se ter senso crítico e pensamentos individuais,
valorizando-se, em demasia, ideais coletivos "aceitos" por grande parte
das pessoas", algo que pode ser explicado pelo fato de que mesmo estando, expostos a qualquer postagem, dificilmente, mantemos amizades com pessoas de pensamentos controversos aos nossos, fazendo da rede social uma bolha de uma única ideia, o que impossibilita que as pessoas se abram a novas reflexões.
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